Cocteau Twins e Dead Can Dance
Parece que vai ser um ano em cheio para os fans da 4AD. Tanto os Cocteau Twins como os Dead Can Dance, formações lendárias que popularizaram a atitude "shoegazing" e musica étnica e antiga dentro da musica popular dos anos 80, vão voltar a reunir-se para novos discos e espetáculos ao vivo (no caso dos DCD ha datas marcadas para aquí bem ao nosso lado, com espetáculos em Madrid e Barcelona). Segundo a Lisa Gerrard, a nova formação dos Dead Can Dance é simplesmente fabulosa, e claro está que neste momento estou em pulgas para os ir ver!
A impressão que muitas pessoas têm dos Dead Can Dance (e tive a oportunidade de confirmar isso mesmo ha pouco tempo, quando ofereci uma compilação a um casal de amigos meus e depois lhes perguntei o que tinham achado) é no mínimo injusta, visto serem muitas vezes confundidos como apenas "Goths" e mais uns imitadores de Bauhaus.
Consequentemente, muits ignoraram o trajecto musical do duo Brendan Perry e Lisa Gerrard, consideranto o seu trabalho intorelavelmente negro e melancólico ou simplesmente pretêncioso ou disparatado. É uma pena pois como antropologo musical,o sr. Brendan Perry seguramente rivaliza com um Peter Gabriel. A musica de fusão dos DCD, misturando diferentes tempos e zonas do planeta (musica antiga e renascentista, musica do norte de África e do Mediterâneo, musica árabe), é para mim uma das coisas mais interessantes que saíu do grande caldeirão que foi a 4AD dos anos 80.
Quanto aos Cocteau Twins (o acto definitivo e mais importante da 4AD... ok, não contando com os Pixies), ouvi-los continua a ser a melhor maneira de voltar aos meus anos de teenager, moody, de preto e a tentar fazer sentido do mundo através de magia.
A impressão que muitas pessoas têm dos Dead Can Dance (e tive a oportunidade de confirmar isso mesmo ha pouco tempo, quando ofereci uma compilação a um casal de amigos meus e depois lhes perguntei o que tinham achado) é no mínimo injusta, visto serem muitas vezes confundidos como apenas "Goths" e mais uns imitadores de Bauhaus.
Consequentemente, muits ignoraram o trajecto musical do duo Brendan Perry e Lisa Gerrard, consideranto o seu trabalho intorelavelmente negro e melancólico ou simplesmente pretêncioso ou disparatado. É uma pena pois como antropologo musical,o sr. Brendan Perry seguramente rivaliza com um Peter Gabriel. A musica de fusão dos DCD, misturando diferentes tempos e zonas do planeta (musica antiga e renascentista, musica do norte de África e do Mediterâneo, musica árabe), é para mim uma das coisas mais interessantes que saíu do grande caldeirão que foi a 4AD dos anos 80.
Quanto aos Cocteau Twins (o acto definitivo e mais importante da 4AD... ok, não contando com os Pixies), ouvi-los continua a ser a melhor maneira de voltar aos meus anos de teenager, moody, de preto e a tentar fazer sentido do mundo através de magia.